Desde já um grande apreço pela pessoa que escreveu, a partir de hoje o poeta saiu do anonimato, por isso acabou de revelar o carisma poético que existe dentro de si.
Por outras palavras, estamos à espera que poetas da nossa terra, não guardem o que escrevem na gaveta, sem nunca revelarem a sua veia artística, o meu apreço pela gente que sai do anonimato, mas, que é nossa e nos orgulha muito...
Já não estou sozinho... já não estava, mas, se formos mais... será melhor.
E cada vez seremos mais, basta perdermos a vergonha, para mim é um orgulho muito grande, participar nas coisas que escrevemos e que as pessoas lá longe sentem o bocadinho da sua terra.
Desde já, os meus grandes elogios, à Sónia, todos os textos, são espectaculares, o critico não sou eu, mas, os comentários falam por si.
Por outras palavras, estamos à espera que poetas da nossa terra, não guardem o que escrevem na gaveta, sem nunca revelarem a sua veia artística, o meu apreço pela gente que sai do anonimato, mas, que é nossa e nos orgulha muito...
Já não estou sozinho... já não estava, mas, se formos mais... será melhor.
E cada vez seremos mais, basta perdermos a vergonha, para mim é um orgulho muito grande, participar nas coisas que escrevemos e que as pessoas lá longe sentem o bocadinho da sua terra.
Desde já, os meus grandes elogios, à Sónia, todos os textos, são espectaculares, o critico não sou eu, mas, os comentários falam por si.
Em tempos na minha terra
Que fica perto da serra
Apareceu um grande lobo
Juntou-se a povoação
Todos com um pau na mão
Não ficou ninguém no povo
Então ele aproveitou
Logo ali se instalou
E assumiu o comando
Aqui é que eu estou bem
Não existe aqui ninguém
Agora posso e mando
Começaram a vir mais
Vieram filhos e pais
E trouxeram os avós
Isto era de prever
Começamos a crescer
Quem manda aqui somos nós
Tudo isto aconteceu
O lobo é que venceu
Era forte e tinha poder
Ao povo bem custou
Mas como a gente ganhou
Cá ficamos a viver
Então dai para a frente
Foi sempre uma boa gente
Do mais velho ao mais novo
Isto ja vem do passado
Um povo civilizado
E ser tratado por lobo
Todos tem bom coração
Dão sempre um bocado de pão
Onde virem que à fome
Uma gente muito unida
Amigos de fazer vida
No trabalho ninguém dorme
Não dizeis mal dos lobos
E não nos trateis de bobos
Porque eu próprio também sou
Nós disto pouco sabemos
Alguma coisa que temos
Foi aquilo que se herdou
Não tem nada de feroz
Isso garanto a voz
Pois não é conversa minha
Ele precisa de viver
Por isso tem que comer
Ovelha ou cabra tenrinha
Tem nome é muito falado
Isto já vem do passado
O povo e eu que o diga
Que só come carne morta
Isso a mim pouco me importa
Também come carne viva
Muitos de vós o sabeis
Espero que acrediteis
No que vos tenho falado
Vieram muitos de fora
Ninguém os mandou embora
Agora é tudo traçado
Nossa terra é Duas Igrejas
Honra-te onde quer que estejas
Ninguém pode dizer mal
Uma aldeia pitoresca
Onde temos agua fresca
Mesmo no fundo do vale
Se um dia por cá passar
Faz favor de procurar
Mesmo no fundo do povo
Pão e vinho sempre temos
David Chaves de Lemos
O tal maldito lobo
David Chaves de Lemos
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