quinta-feira

2012 o melhor possivel

Palavras para quê!


2012 o ano zero....

2011 está a chegar ao fim. Como não podia deixar de ser,  fazer um balanço político do ano que agora finda. E, confesso, a coisa, este ano foi longa...e penosa. O destaque vai, claro está, para a entrada do FMI em Portugal e no pedido de ajuda externa do Governo português. A demissão de José Sócrates na sequência deste facto já previsível, muito antes até de ocorrer, marca claramente um dos momentos mais relevantes do ano. Mas comecemos pelo princípio. Em Janeiro, Cavaco Silva revalidava o mandato em Belém, pela segunda vez. Em Março, José Sócrates pedia ajuda financeira e demitia-se. Nas ruas, a Geração à Rasca manifestava-se numa onda de movimentação nunca vista nos últimos anos em Portugal. E sem cunho sindical. Um feito. Em Junho, Pedro Passos Coelho era eleito Primeiro-Ministro de Portugal, num ambiente político, económico e social deveras débil. Pela primeira vez, cumpria-se o sonho de Francisco Sá Carneiro: Um Governo, uma Maioria, um Presidente. Só não o foi nos moldes ideológicos desejados pelo antigo primeiro-ministro. Setembro marca o verdadeiro bailinho da campanha eleitoral na Madeira (onde ficamos todos a saber que o buraco insular rondava os 6.3 mil milhões de euros) e que levaria novamente à cadeira da presidência do Governo Regional, Alberto João Jardim. Sem surpresas, claro está.  Começava assim um mês de Outubro que se viria a revelar bem quente. E a temperatura, de Verão, para esta altura do ano, subiu ainda mais, quando o novo ministro das Finanças, o desconhecido Vítor Gaspar, anunciava ao país as linhas mestras do Orçamento do Estado para 2012 - o pior e mais difícil da história do país. Os portugueses começavam, finalmente, a acordar para a vida. A austeridade era a palavra de ordem, sem retorno, e para consumir com excesso imposto. Os subsídios de férias e Natal até 2013 anunciavam greve dos bolsos dos portugueses. Novembro é o mês que marca a Greve Geral, organizada pelas duas maiores centrais sindicais - UGT e CGTP. Neste mesmo mês, chegavam as restantes medidas de austeridade do ano. Em força e em massa, que o Governo quer portar-se como um bom aluno perante a Troika que nos financia. Mais coisa menos coisa, o retrato político está feito. Mas ainda falta muito para lembrar deste ano que ficará marcado para a História nacional como o 'Ano do Resgaste'. 
Vivó vinho

Um Natal descontente

E pronto, eis-nos chegados a mais um Natal!
Um Natal que, tendo em conta as tremendas dificuldades que marcam a vida da maioria dos portugueses, não será um «Bom e Feliz Natal».
O que desde logo retira muito do sentido à mensagem típica desta quadra do ano.
Que, no entanto, não deixará de ser trocada.
Mais para cumprimento de um ritual.
Mais para cumprimento do «socialmente correcto».
Dirão uns que será o Natal «possível».
Dirão outros que será um Natal «descontente».
Para muitos não haverá comemoração do Natal. Pura e simplesmente.
Mais de 800 mil portugueses sem emprego e sem esperança de o vir a ter, têm motivação para festejar o Natal?
Milhares de trabalhadores que viram ser-lhes cortado pela metade o subsídio, têm motivação para festejar o Natal?
Milhares de idosos, cujas pensões de reforma não chegam para pagar os remédios na farmácia, têm motivação para festejar o Natal?
Milhares de pessoas, que deixaram de ir às consultas médicas por não poderem pagar taxas moderadoras, têm motivação para festejar o Natal?
Milhares de famílias, obrigadas a recorrerem às instituições de apoio social, para poderem dar aos filhos uma prato de comida, têm motivação para festejar o Natal?
Milhares de famílias, que foram obrigadas a entregar as suas casas à banca, por não terem dinheiro para continuarem a pagar a renda, têm motivação para festejar o Natal?
Milhares de empresários, que por dificuldades económicas foram obrigados a fechar os seus negócios, têm motivação para festejar o Natal?
Milhares de jovens e de professores, que são «convidados» pelos próprios governantes a emigrarem, têm motivação para festejar o Natal?
Apesar de todas as vicissitudes não quero deixar de partilhar convosco, caros leitores, uma palavra de esperança.
De uma esperança que possa estar presente em todas as casas na noite mágica da Consoada.
Vivida no aconchego familiar.
Em paz.
Que sejamos capazes de, todos juntos, com o espírito da Boa Nova anunciada há mais de 2000 anos, levar a luz que guie a bom porto os que menos podem e mais sofrem.
Os que mais precisam.
Foi esta, afinal, a mensagem que nos foi deixada quando nasceu o Salvador.
O Natal é feito de pequenos gestos.
Que engrandecem quem os tem.
Como nos mostra este belíssimo «Conto de Natal», do Prof. Vaz Nunes, que aqui vos deixo. Uma história feita de simplicidade e generosidade. Como deve ser o Natal. Para reflexão. De todos nós.
                              
                                 Feliz Natal, Mariana!

«Era Natal, noite branca, céu estrelado, frio típico da época, as pessoas juntavam-se em volta da mesa para celebrar mais um natal.
Mesa farta, bom vinho, sobremesas de dar água na boca, crianças a correrem pela casa brincando ansiosas por ouvirem bater as 12 badaladas e poderem abrir os tão esperados presentes trazidos pelo Pai Natal.
Na casa de uma família abastada, luxuosa, que como todas a outras, comemorava o natal, a campainha toca. Um homem bem apresentado abre a porta e depara-se com um mendigo, cara triste, roupas sujas e esburacadas, humildemente pedindo um prato de comida. É convidado a entrar. O resto da família aproxima-se e observa o pobre de alto a baixo como se fosse uma raridade. Comentários de mau gosto começam a ser feitos por membros desta família, Até as próprias crianças se sentem no direito de humilhar o pobre senhor, com o incentivo dos pais. O pobre olha para a mesa, recheada das coisas mais apetitosas.
Porém, o dono da casa chama um dos empregados e manda-o colocar comida que havia sobrado do dia anterior num saco de plástico, junto com pão velho. Entristecido e humilhado, o mendigo foi-se embora.
Mais à frente, num bairro diferente do qual ele havia pisado antes, o mendigo pára em frente de uma casa muito pobre e resolve bater. Uma senhora de olhar triste e cansado abre a porta. Novamente ele pede por um prato de comida. Humildemente, a senhora de nome Mariana, convida-o a entrar e a sentar-se à mesa.
Enquanto aquecia a sopa para ofertar ao convidado, este depara-se com uma menina deitada na cama, com olhar doente, e pergunta a Mariana sobre esta. Mariana suspira tristemente e responde num soluço que é a sua filha que ali está deitada muito doente e, como eram muito pobres, não tinha dinheiro suficiente para a levar ao médico ou comprar medicamentos.
Ao terminar o seu prato de sopa que era só o que Mariana tinha com um pedaço de pão, mas que fora dado com muita boa vontade, o mendigo aproxima-se da menina e suavemente acaricia-lhe a testa. Seguidamente, dirige-se para a porta, olha para Mariana e, sorrindo, diz-lhe: "Feliz Natal, Mariana."
Passados alguns segundos, a menina levanta-se e com uma cara de quem se sentia muito melhor. Ela olha para a mãe e diz estar com fome.
Lágrimas correram pelo rosto de Mariana, que nunca mais esqueceu o melhor presente que Jesus lhe trouxera em segredo.»

A todos desejo um Santo Natal!

Vasco Rodrigues

Proximo Sporting - Benfica

Sportinguistas testam modelo de recepção aos Benfiquistas em Alvalade para o próximo jogo!!!


Viva a....TROIKA

Porque este fim de ano não pode ser diferente dos outros, à falta de melhor...porque não?!!E haja saúde!

Uma receita barata para comer lagosta à “moda” da TROIKA!!! Não chega a um Euro
 
Escusam de agradecer!!!

Em tempos difíceis temos de nos ajudar uns aos outros.

domingo

Opá.......... isto está a ficar feio

Governo inglês planeia retirar os seus nacionais de Portugal se o euro colapsar

segunda-feira

Vamos às sanchas...


Todos os anos, por esta altura, as florestas da região de Ferreira de aves, e redondezas enchem-se de famílias para apanhar sanchas, mas este ano a crise está a levar mais gente para as matas em busca da “carne dos pinhais”.

O dia fatal. 4 Dezembro de 1980.


Foi há 31 anos que um trágico acidente de avião matou o então Primeiro-Ministro de Portugal. Platonismo recorda a data fatídica que vitimou Francisco Sá Carneiro. Mais de três décadas passadas, continuam a existir duas teses relativas à sua morte: a de acidente (eventualmente motivado por negligência na manutenção do avião), ou a de atentado (neste último caso, desconhecendo-se quem o perpetrara e contra quem teria sido ao certo - Sá Carneiro ou Amaro da Costa).

Em tempos de crise!!! parece não afetar a igreja



Num tempo em que se vivem dificuldades sérias no país, em que a Igreja critica veemente o poder político instituído, no Restelo em Lisboa, a mesma Igreja Católica inaugura um templo de luxo, que já custou três milhões de euros - com esmolas dos fiéis e empréstimos bancários - e que pode ainda chegar aos 9 milhões de euros. Concebida pelo arquitecto Troufa Real, que transformou o edifício numa alegoria aos Descobrimentos e à vida de S. Francisco Xavier, missionário conhecido como ‘apóstolo do Oriente’, a nova casa dos fiéis do Restelo, conta com uma nave extravagante que se assemelha ao casco de uma embarcação. Em tempos de austeridade, de pobreza e fome neste país, é revoltante ver que há um padre que esbanja na 'Casa de Deus' como se não houve amanhã. A moralidade e legitimidade críticas acaba aqui. Um costume já antigo na Igreja Católica, falsa moralista da vida dos outros, mas incapaz de olhar para os disparates que ela própria comete todos os dias.