quinta-feira

O tal desvio de dois mil milhões

Milhões, desvio e colossal...



Dois mil milhões de euros. É este o valor do «desvio» deixado em herança por Sócrates a Passos Coelho. Como sempre, paga o contribuinte. Aquele que não teve culpa nesse «colossal» desvio, ou será apenas «desvio»? Bom, não interessa, se o desvio foi «colossal» ou se o esforço necessário para repor o «desvio» é que é «colossal». Confuso, sim, muito. Mas a verdade é que menos confuso serão as medidas de contenção que o Governo apresentará até ao final de Agosto medidas de contenção para colmatar o tal desvio de dois mil milhões encontrado nas contas públicas.

Euro -uma morte anunciada

Euro - crónica de uma morte anunciada


Agora que a batata quente rebentou nas mãos dos europeus, todos são unânimes: chegou a altura de os Estados-membros cumprirem a promessa de defender estabilidade da Zona Euro. Hoje na Cimeira Extraordinária que se realiza em Bruxelas, França e Alemanha, os motores da Europa, que paralelamente a têm afundado também, vão tentar solucionar o problema da zona euro, da desvalorização face ao dólar e das dívidas soberanas que estão a atacar há muito o projecto europeu. Nós, já não acreditamos nesta Europa, que nunca se solidificou como entidade única. O projecto político, económico e social pensado nas últimas décadas foi um verdadeiro fracasso. E ou muito me engano ou o Euro vai escrever a crónica de uma morte anunciada. Resta saber quando.

Fim dos vaivéns

Fim da odisseia dos vaivéns



Eram 10h57, hora em Portugal, quando o vaivém Atlantis aterrou no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Florida, com quatro astronautas a bordo. Foi a última viagem do histórico vaivém da NASA que coloca fim a uma Era espacial com muitas glórias.

terça-feira

Sempre em grande

«Qualquer dona de casa teria feito melhor do que os governos que tivemos».

Medina Carreira.

Atenção ás facturas da EDP

Já toda a gente reparou na factura DA EDP que recebe em Casa? Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros???... e vai aumentar para Janeiro

E porque temos nós, portuguesinhos, de pagar isto??? Eu não pedi nada de Audiovisual... Estou a pagar porquê e para quem???

E para onde vai esse dinheiro???

E mais grave ainda. Porque é que as escadas de condomínios também pagam os tais chamados euros para os audiovisuais. Temos televisão quando subimos as escada de Casa?

E outra, porque é que a casota de campo para apoio agrícola , também paga para os meios audiovisuais? Só neste País. É o que temos e não há outro.

1 milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros... Onde anda esse dinheiro???

Eu quero saber...
E se me disserem que é para a RTP eu exijo a devolução do dinheiro.
Afinal pago a TVCabo para ter TV, outros pagam a TVTel, outros a Cabovisão, etc.

.....mas há mais, e os contadores agrícolas espalhados por esses campos fora cada um a pagar esse imposto, deve ser para as plantinhas ouvirem música ... e as explorações agropecuárias... é que os animaizinhos parece que produzem melhor leite, ovos, carne... se calhar até se justifica!?

Neste país tudo se paga, até as incompetências dos nossos "desgovernantes".
Incompetências, uma ova! Eles governam-se e os imbecis pagam!!

EXISTE UM DOCUMENTO NA EDP QUE VOCÊS PODEM PEDIR E PREENCHER, A NÃO AUTORIZAR QUE A EDP FAÇA ESSA COBRANÇA.
ISTO JÁ EXISTE HÁ MUITO TEMPO, BASTA PREENCHER O DITO DOCUMENTO, N.º
DO CONTRIBUINTE E B.I., E JÁ ESTÁ!
NO MÊS SEGUINTE JÁ NÃO VEM O AUDIOVISUAL PARA PAGAR

Andamos a ser comidos por parvos e ninguém faz nada...

Sátão Activo 2011

A pensar nas férias dos jovens


De 4 a 15 de Julho vai decorrer no Município de Sátão, o programa de desporto e actividades radicais “Sátão Activo 2011”. É uma organização do Gabinete de Desporto a pensar na ocupação do tempo livre nas férias dos jovens entre os 8 e os 14 anos.As actividades do “Sátão Activo 2011” são bastante diversificadas: natação em piscina livre, hidroginástica, Caça ao Tesouro, canoagem, bowling, visita à praia fluvial de Fráguas, visita ao Radical Park em Viseu, judo, orientação no Fontelo, actividades no pavilhão gimnodesportivo municipal.
As actividades vão decorrer das 09h00 às 17h00.

 
In jornal do centro

sexta-feira

Natal é quando um governo quiser

Comeu-se muito, agora começa-se a comer pouco ou quase nada. Mas se fôr para endireitar isto tudo, pois que se faça o sacrificio. 
Estar gordo não faz falta a ninguém. 
Se calhar só assim é que muito menino acorda.

Um Sr.Alvaro com pinta

Gosto deste ministro (assumo)!

Recantos e desencantos


 A ânsia de voltar a minha aldeia é o escape, o ponto de fuga, o berço de fim-de-semana que tantas vezes acontecem, tanto comigo como com inúmeras pessoas que por ali nasceram, aí sim, recordam-se e vivem emoções e se revivem e realizam incontáveis sensações.
Mas a angústia regressou, proveniente dos anos 50 e 60 e as pessoas voltaram a sair do país, a emigrar, em busca de melhores condições de vida. Continuamos sem criar condições para travar a progressiva desertificação. Todos os dias de vários pontos das nossas aldeias, jovens e menos jovens, saem em busca de melhores dias para garantir o seu futuro e dos seus. Os grandes centros urbanos como Lisboa, Porto e outros países, cada vez mais recebem gentes que vindas dos nossos recantos, ali trabalham a troca de algum dinheiro, que hoje diga-se é muito pouco, mas, vão lutando para sobreviver e a culpa é de quem? Como a culpa morreu solteira, vamos empurrando com a barriga para a frente, tentando acreditar em desculpas esfarrapadas daqueles que dirigem os nossos destinos, em quem votamos e confiamos para isso. Esses sim, assistem impávidos e serenos a um cenário lastimável, sem prejuízo deles próprios, olhando para um interior cada vez mais desertificado, com potencialidades subaproveitadas e abandonadas pelo desemprego e muita pobreza.O que vemos hoje, são as nossas aldeias envelhecidas, quase sem crianças, as casas e os caminhos rurais estão completamente irreconhecíveis, de vez em quando a muito custo, lá vem uma máquina da câmara desbravar uma passagem no meio dos pinhais, ou um caminho por onde as pessoas ou animais teriam de passar para fazer a sementeira ou colheitas, é a sina que assistimos, ouvindo as queixas dos mais velhos, que terão de deixar os campos em monte, as matas por limpar, pelos caminhos não se consegue lá chegar. É triste assistirmos a isto, mas é uma realidade, provavelmente alguém ao ler esta crónica dirá que não acredita, pois estamos em pleno século XXI, mas, a realidade é outra, todo o investimento foi desviado para os grandes centros e esqueceram o interior, não dando qual quer margem de manobra aos autarcas para outros investimentos e sem lhes dar a importância necessária, hoje vemos cada vez mais as nossas aldeias a ficar desertas, abandonadas à sua sorte e completamente devoradas pela silvas giestas e outra vegetação selvagem.
 Sinto um orgulho enorme como viseense, vejo a minha cidade organizada, bem tratada, evoluindo cada dia que nasce, mas, entristece-me ver todo o meu concelho e a minha freguesia quase parados no tempo, provavelmente eu não faria melhor, pois não estou habilitado para tal, mas, estamos a ser dirigidos por pessoas com larga experiência de muitos anos de autarcas, são eles têm um papel importante em servir de agentes mobilizadores e moralizadores na procura de soluções locais que, reanimem a autarquia e dêem a quem lá vive aquilo que é necessário para que se sintam bem e com vontade de fazer mais e melhor, é um fato que a «crise» é a madrasta e padroeira de toda esta troika, mas, não convence e justifica em tudo, é com emprego que os jovens e os casais se fixam, é com garantia de emprego que os que saíram regressam para a sua terra, sem isso, não é possível mantermos os nossos jovens nas nossas terras, por isso, as pessoas poderão mostrar bastante descontentamento,
Nesta altura difícil, em que assistimos a uma grave crise económica internacional, à qual o nosso país também não escapou, acredito que vamos dar a volta por cima, somos um povo que luta e quando é preciso arregaçar as mangas, damos tudo o que temos e vamos buscar forças onde elas já não existem em prol de uma vida melhor, e da revitalização dos nossos recantos.

Vasco Rodrigues
In gazeta sátão junho2011

O fim dos tachos?


Se a limpeza for mesmo para levar a sério - e tem de ser - já começou . E nem foi preciso muita pressão. Pedro Passos Coelho prometeu extinguir os governadores civis, cargos ocupados por pessoas de confiança política e partidária do partido do Governo. António Galamba (na foto), governador civil de Lisboa, foi o primeiro a dar o passo antes que seja obrigado a sair e apresentou hoje a sua demissão do cargo. Tudo, depois de o primeiro-ministro ter anunciado na tomada de posse que não nomearia novos governadores civis. Pouco depois, soube-se que os governadores civis de Braga, Viseu e Beja, Fernando Moniz, Mónica Costa e Manuel Monge, respectivamente, também se demitiram. Espera-se que os restantes sigam o mesmo caminho.