Governador civil quer mais sinais nas obras da EN229
As obras de requalificação da Estrada Nacional n.º 229 (EN229), mais conhecida como Estrada de Sátão, vão contar com mais sinalização. A garantia foi dada pelo governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, que justificou a medida com as inúmeras queixas que tem recebido relativamente aos trabalhos que estão a ser levados a cabo e aos atrasos que estes provocam aos automobilistas.
"Os muitos transtornos têm a ver com deficiência de sinalética e de informação no acesso à EN229 para muitos condutores que fazem aquele trajecto do Sátão para Viseu e de Viseu para o Sátão. Há muitos prejuízos nos veículos e há muitas demoras", explicou.
Por essa razão, contactou a Estradas de Portugal "no sentido de ser melhorada a sinalética e, no que diz respeito à informação, a indicação de percursos alternativos para evitar as demoras a que são sujeitos muitos automobilistas, especialmente na zona entre Sátão e Cavernães".
"Quem vem do Sátão pode ir por Pedrosas, Barreiros e Cepões até ao cruzamento de Cavernães, enquanto que na direcção contrária também existe a possibilidade de passar por S. Pedro de France. No entanto, é preciso que os condutores saibam que existem estas vias alternativas", sublinhou.
Quanto às queixas dos moradores relativamente a algumas soluções escolhidas pela Estradas da Portugal e que, na opinião dos populares, colocam em causa a segurança dos automobilistas, Miguel Ginestal adiantou que espera que os responsáveis pelas obras tenham tido isso em conta.
Ameaça de corte da via
Na semana passada, a possibilidade de a população da freguesia de Cavernães cortar a EN229 devido à forma como as obras de requalificação daquela via estão a ser levadas a cabo pela Estradas de Portugal.
"Disseram que estavam dispostos a cortar a estrada se não foram tidas em conta as suas preocupações, porque entendem que o objectivo da requalificação era acabar com os pontos negros e os acidente naquela via e não originar mais", sublinhou o presidente da Junta de Cavernães, Jorge Martins.
Fonte: diário de Viseu
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