terça-feira

Crise?.... só de valores!...

A palavra crise anda muito na moda e de boca em boca. Fala-se em crise política, crise económica, crise de valores, etc.
A crise política é aquilo que se vê na Assembleia da República: um desentendimento entre deputados, discordâncias entre os do Bloco de Esquerda e os da Direita; enfim…falam, refutam, discordam e não fazem nada de concreto, nada que ajude o nosso país a evoluir positivamente… Por vezes, aquela Assembleia da República parece um festival de ideias acompanhado de diálogos enigmáticos.
A crise económica é aquela que faz sofrer monetariamente os portugueses. Analisando esta crise numa balança tem um desequilíbrio acentuado, ora vejamos:
-num prato temos: gestores, políticos e outras pessoas da elite que têm salários altíssimos; aposentados com reformas exageradas e ainda indivíduos que não fazem nada e o Estado oferece, mensalmente, um ordenado sem qualquer tipo de esforço…
-Do outro lado da balança temos: trabalhadores que se cansam a trabalhar para o seu próprio sustento e para pagar os impostos fixados pelo Governo; operários que trabalham arduamente para atingir o mísero salário mínimo nacional; desempregados e ainda reformados a receberem pensões que são verdadeiras misérias. Obviamente que esta balança está completamente desequilibrada, caso para afirmar “os ricos cada vez mais ricos e o pobres cada vez mais pobres”. De quem se esperava a ajuda para tentar equilibrar a balança seriam os políticos, mas como estes também estão em crise, ficamos a aguardar um milagre…
A crise de valores é aquela que consiste na falta de ética, de bom senso e de boa educação de muitas pessoas. Na família esta crise está patente no desrespeito dos laços familiares que une cada ser humano. Na escola, a relação entre professor/aluno também já teve os seus dias melhores. Nas empresas, existe uma grande competição entre os trabalhadores fazendo com que muitos procedam de uma forma incongruente para atingir os seus próprios objectivos. Na minha perspectiva, esta crise vem em sequência da crise política e da crise económica.
Diante de tanta crise, o que é que nos resta? Acreditar numa melhoria a curto prazo deste país e ter esperança num trabalho justo e honesto dos nossos Governantes.
Sónia Ferreira

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