Quem não gosta de uma taberna à moda antiga?
Fazem, ainda hoje, parte da cultura popular da cidade. Palco de grandes conspirações políticas nos finais do século XIX e princípios do século XX, foi lá que intelectuais como Guerra Junqueiro, Antero de Quental, Bernardino Machado ou Camilo Castelo-Branco «tertuliaram», comeram e se divertiram, de copo na mão. Nas tabernas antigas de Coimbra, espaços de encontro e convívio de gerações de futricas e estudantes, ouviu-se o fado batido, muitas guitarradas e nasceram jogos tradicionais, como a malha e a «laranjinha». Das 130 tabernas que existiram, hoje restam 30. Muitas fecharam, outras foram mudando de nome. As que resistem vão tentando manter o que resta da História. Por isso mesmo, a Câmara de Coimbra criou a Rota das Tabernas, no sentido de a transformar em destino cultural e turístico. A Liga dos Amigos das Tabernas Antigas também dá uma ajuda: para manter a identidade e a tradição mas também pelos petiscos e pela pinga.
Infelizmente nem nas nossas aldeias isso existe, pena dessa nostalgia.
Penso que a minha família foi o ultimo timoneiro.
Penso que a minha família foi o ultimo timoneiro.
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