"Não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV quando... poderiam perfeitamente oferecer um Porsche a cada português. Ficava mais barato."
(Luís Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças do PS)
Foi ministro das Finanças de José Sócrates. Resistiu quatro meses. Campos e Cunha bateu com a porta depois de o actual Primeiro-Ministro ter recusado parar com as grandes obras públicas: TGV e aeroporto. Não havia dinheiro para obras faraónicas. Mas a teimosia socrática fez perdeu uma promessa no ministério das Finanças. Provavelmente não tínhamos chegado ao estado onde hoje estamos. Agora – e bem - Campos e Cunha apoia a candidatura de Cavaco a Belém. E ontem defendeu que nos últimos cinco anos Cavaco Silva foi «parte da solução e nunca parte do problema», lembrando que a tarefa do chefe de Estado é muitas vezes «evitar que se faça mal».
Aquilo que Campos e Cunha não pôde fazer, no fundo…
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