quinta-feira

Não somos pobres, estamos pobres

Fome. Uma palavra que tenho visto e sentido nos últimos meses à minha volta. Neste blogue, muito se tem escrito sobre este drama. Diariamente somos inundados com o flagelo que, como nunca, se assiste em Portugal. Hoje o País assistiu a mais uma reportagem de Ana Margarida Póvoa (SIC) com uma associação, em Corroios, sem dinheiro e que mata a fome, através de cidadãos que nada pedem em troca. Percorrem inúmeros restaurantes para arrecadar as sobras diárias. São centenas os que esperam mais de três horas para terem apenas um prato de comida e a única refeição do dia. Mais logo, uma equipa de repórteres da RTP (Rosário Salgueiro e António Antunes) viveram uma semana como sem-abrigo em Lisboa. Durante esta viagem, que só para eles, teve bilhete de volta contam «estórias» de homens e mulheres excluídos da sociedade. Que as consciências despertem. Que o país acorde, antes que a morte por fome comece a ser mais pesada do que os danos que já causa. E lembremo-nos: ser pobre não é uma característica, não se é pobre, está-se pobre».
Sorte nossa de Beirão, ainda podemos sempre cultivar uma couvita, uns feijões e umas batatitas.  É a nossa riqueza

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