No Parlamento, o Executivo parte para o debate com perspectivas de que o ano de 2010 seja positivo, ainda que o cenário traçado na terça feira pelo Banco de Portugal aponte para uma forte desaceleração do crescimento económico já no segundo semestre.
Este cenário deverá acentuar-se já em 2011. Nas suas últimas previsões, incluídas no Relatório de Orientação da Política Orçamental, o Governo cortou a estimativa de crescimento para 2011 de 0,9 para 0,3 por cento. O Banco de Portugal, na terça feira, cortou a sua projecção na mesma medida, de 0,8 para 0,2 por cento.
O banco central apontou que as medidas de austeridade, entre as quais contam-se os aumentos do IRS, IRC e IVA, por exemplo, deverão afectar negativamente o crescimento no curto prazo e de que existe mais de 50 por cento de probabilidades da economia entrar em recessão no próximo ano.
Há um ano, o Executivo chegava ao debate do Estado da Nação com perspectivas de contracção da economia com elevado grau de incerteza e a meio do que viriam a ser sucessivas revisões das estimativas para o défice orçamental, cuja previsão do Governo chegou em Outubro a 5,9 por cento, sendo então apontada para perto de 8 por cento.
O ano viria a terminar com o défice orçamental nos 9,4 por cento do PIB. Para este ano, o Executivo conta agora com um largo pacote de medidas para atingir o objectivo de défice de 7,3 por cento este ano, mais pronunciado em 2011, onde conta fechar o ano com um desequilíbrio de 4,6 por cento.
No entanto, também já anunciou que prevê um crescimento de apenas 0,3 por cento no próximo ano e admitiu no ROPO que o desemprego atinja os dois dígitos, e se fixe nos 10,1 por cento em 2011.Há um ano, o debate ficou marcado pelo gesto de Manuel Pinho, então ministro da Economia, para o deputado do PCP Bernardino Soares, que ditou a demissão do governante.
Quinta feira, o Governo entra no debate com a economia melhor, mas com perspectivas mais fracas para o próximo ano e meio, e incerteza quanto à implementação de algumas das medidas ainda não aprovadas, como a introdução de portagens nas autoestradas sem custo para o utilizador (as chamadas SCUT) e de que medidas que aumentem os impostos no próximo orçamento possam ser bloqueadas pelo PSD, parceiro na aprovação das medidas adicionais ao Programa de Estabilidade e Crescimento.
A isto, acresce o facto de na terça feira a agência de notação financeira Moody's ter cortado o 'rating' da dívida portuguesa em dois níveis, de Aa2 para A1, o que poderá provocar uma aumento dos custos de financiamento.
Este cenário deverá acentuar-se já em 2011. Nas suas últimas previsões, incluídas no Relatório de Orientação da Política Orçamental, o Governo cortou a estimativa de crescimento para 2011 de 0,9 para 0,3 por cento. O Banco de Portugal, na terça feira, cortou a sua projecção na mesma medida, de 0,8 para 0,2 por cento.
O banco central apontou que as medidas de austeridade, entre as quais contam-se os aumentos do IRS, IRC e IVA, por exemplo, deverão afectar negativamente o crescimento no curto prazo e de que existe mais de 50 por cento de probabilidades da economia entrar em recessão no próximo ano.
Há um ano, o Executivo chegava ao debate do Estado da Nação com perspectivas de contracção da economia com elevado grau de incerteza e a meio do que viriam a ser sucessivas revisões das estimativas para o défice orçamental, cuja previsão do Governo chegou em Outubro a 5,9 por cento, sendo então apontada para perto de 8 por cento.
O ano viria a terminar com o défice orçamental nos 9,4 por cento do PIB. Para este ano, o Executivo conta agora com um largo pacote de medidas para atingir o objectivo de défice de 7,3 por cento este ano, mais pronunciado em 2011, onde conta fechar o ano com um desequilíbrio de 4,6 por cento.
No entanto, também já anunciou que prevê um crescimento de apenas 0,3 por cento no próximo ano e admitiu no ROPO que o desemprego atinja os dois dígitos, e se fixe nos 10,1 por cento em 2011.Há um ano, o debate ficou marcado pelo gesto de Manuel Pinho, então ministro da Economia, para o deputado do PCP Bernardino Soares, que ditou a demissão do governante.
Quinta feira, o Governo entra no debate com a economia melhor, mas com perspectivas mais fracas para o próximo ano e meio, e incerteza quanto à implementação de algumas das medidas ainda não aprovadas, como a introdução de portagens nas autoestradas sem custo para o utilizador (as chamadas SCUT) e de que medidas que aumentem os impostos no próximo orçamento possam ser bloqueadas pelo PSD, parceiro na aprovação das medidas adicionais ao Programa de Estabilidade e Crescimento.
A isto, acresce o facto de na terça feira a agência de notação financeira Moody's ter cortado o 'rating' da dívida portuguesa em dois níveis, de Aa2 para A1, o que poderá provocar uma aumento dos custos de financiamento.
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