Um brinde ao Ano Novo. Vamos esquecer as tristezas de ontem e dar lugar para as alegrias do amanhã .
Que todos os nossos projetos se concretizem e que a nossa amizade possa continuar por mais 365 dias deste Novo Ano! Sejam Felizes Feliz ano novo

quarta-feira
FELIZ ANO NOVO
sábado
Prova de Estrada pelo Vale em Agosto
De acordo com o programa de festas, pelas 9,30 da manhã de Domingo, 17 de Agosto, a equipa de atletismo lá da terra, apresentou-se na máxima força para a famosa prova de estrada Duas Igrejas – Carvalhal - Lamas - Duas Igrejas.
Muito a medo lá foram aparecendo os primeiros atletas, ainda cheios de sono, bem.... depois de umas badaladas ao sino da igreja, o povo apareceu em massa.
Começou a corrida desenfreada de uns, mais lenta dos outros, aqueles que ainda cheiravam a vinho do dia/noite anterior, diga-se, para esses a prova foi dolorosa, mas, como não podiam dar carta de fracos, embora por vezes pedindo boleia aos carros que iam passando, lá terminaram a prova, ao pé-coxinho, quase com os bofes de fora, chegaram ao fim.
Como a imagem documenta, o prémio foi um barril de cerveja para todos.
Aqui se prova, que, só quem chegasse ao fim, podia beber, claro que, estava tudo de copo de cerveja na mão.
O vencedor,..... fomos todos, chegámos ao fim ainda com vontade de repetir a proeza de mais uma volta pelo lindo Vale da Ribeira.
Provavelmente, para o ano seremos mais, serão precisos dois barris de cerveja, como prémio.
quarta-feira
Juventude esquecida
quinta-feira
Pobreza franciscana
Como pessoa atenta que sou ao desenvolvimento da minha terra, sempre que posso, consulto o sítio do nosso município, na expectativa de encontrar alguma obra a desenvolver na minha querida Aldeia.
Mas ….. sem sucesso.
Em alguns contactos que tenho mantido com o nosso querido Presidente do Município, Dr Alexandre Vaz, nenhum tem surgido efeito, entristece-me só em pensar como me dirigir de novo a essa ilustre pessoa.
Já passaram uns bons anos e o meu simples pedido, de uma placa indicadora do simples caminho, pois de estrada” já foi”, para a nossa Aldeia (Duas Igrejas), no cruzamento em Lamas, (junto da feira), que em tempos já la existiu, continua por se concretizar, é lamentável, incompreensível como em pleno século 21, a nossa autarquia não dê um pouco de atenção a estas coisas tão simples,…. É triste convidarmos amigos de outras cidades e países, para nos visitarem e andarem perdidos sem qualquer indicação da nossa terra, como foi o caso de alguns convidados para a nossa festa de 15 de Agosto.
Claro que há coisas mais importantes,... mas também pouco se faz, ou pelos menos não dou por elas serem feitas, essencialmente na nossa aldeia.
Desde já alertava, para algumas situações que gostaríamos de ver concluídas ainda no seu mandato, ou ainda enquanto formos vivos:
Ø Conclusão da pavimentação da rua das leirinhas, uma vez que tem pavimentação no inicio e no final, no meio onde está a virtude, continua um lamaçal, no inverno quase ninguém consegue passar por alí.
Ø Pavimentação da rua que liga a rua principal, no cimo do povo e que vai ligar à nova circular, Rua do Pousado assim como dotar de iluminação, pois à noite passam várias pessoas que moram para aí.
Ø Dar sequência aos prometidos postes de iluminação na rua das leirinhas.
Ø Gostaríamos de ver concluída a estrada, que liga a rua do Pousado e termina em frente da Capela, vindo pelas eiras, um projecto que deve estar na gaveta, que o Engenheiro Coutinho em tempos elaborou.
Ø Todos os anos em Agosto, com o regresso dos Emigrantes, o lixo aumenta mas a recolha mantêm-se em duas vezes por semana, como durante o ano, a recolha deveria efectuar-se pelo menos três ou quatro vezes por semana, (gostaríamos que tivesse isso em conta, pois por vezes o lixo espalha-se pelo chão e o cheiro é insuportável).
Sr. Presidente, não queremos que isto seja feito numa só vez, mas pelo menos, faça o que for mais importante para a população de imediato.
Entristece-me, olhar para a minha terra natal, e não ter orgulho de apresentá-la como alguns amigos meus, que visito na suas pequenas aldeias, mas... muito bem organizadinhas, as ruas, as estradas, os jardins e parques infantis, que embora quase nem existam crianças a lá viver, a Autarquia preocupa-se com as que ali vão visitar os amigos que ali vivem. Exemplo "Jardo " onde vivem apenas nove pessoas.
Vasco Rodrigues
Ferreira d'aves nos jogos paralimpicos
sábado
Gente caricata
Na taverna da minha terra
À noite, a conversa e criticas ao então governo do Salazar, eram lá na tasca, sempre com algum medo que aparecesse um bufo da PIDE. As poucas notícias que chegavam por lá, eram só o que se ouvia pela rádio, jornais não havia, depois do fim do dia de trabalho sempre se aproveitava e se bebia um copo de vinho na tasca da Filomena e se punha a escrita em dia, até tarde por vezes. De quando em vez lá vinha a mulher arrastar o seu homem para casa, chamando-lhe alguns nomes apropriados à ocasião (seu bêbado)..... não era que o vinho fosse de má qualidade, mas a quantidade era um pouco exagerada.
quarta-feira
bicke tour 2008 Travessia da Ponte Vasco da Gama
Estivemos lá representados.
Belo domingo, manhã soalheira, a equipa das Duas Igrejas apresentou-se pelas 7,30 em pleno terminal da expo-98, onde iriamos ser conduzidos de autocarro para o ponto de partida bicke tour 2008, alguns ciclistas mal tinham dormido: digo eu,... mas a festa correu numa toada muito lenta, como mostram algumas fotos, os 45. mil ciclistas mal se podiam por em cima do moxibombo andande diga-se " made in china" daí a boa qualidade de 30% da bicks não chegarem ao fim da prova.
A equipa cá da terra, terminara provávelmente nos 20.mil primeiros.... boa classificação.
Voltaremos para o ano se Deus quiser.
Humor " nos lençois "
A nossa Cultura
Um hino à nossa Cultura
Coisas caricatas da nossa terra
Genta da terra em Castelo Branco
Jantar às 3 da madrugada 2002
Penso que andará pelos anos 2002, em pleno verão, depois de um dia de grande folia vivido com muita intensidade, juntamos os dois internacionais que nos visitaram amigos do Ricardo, O Brasileiro Rodrigo, o Luso Alemão Saxa, entre outros, em homenagem ao grande Deus do Baco "o vinho Portugues" jorrou pelas nossas gargantas em plena noite de folia , na grande mansão do Grande Fausto Caiado, que embora ausente na Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro, estava bem representado "O grande camarada e Amigo Ricardo Caiado" o filho.
Foi uma noite enesquecivel, como quase todas quando o reencontro acontece nas Duas Igrejas.
Velhos tempos
Num jantar na cinderela com os jornalistas por perto
Já lá vão uns anitos, numa fase em que nós um grupo de amigos, que dávamos o nome, de
PURUS VINICUS, juntávamo-nos em redor de uma mesa, e provávamos do melhor que se
fazia em vinho no nosso Portugal
(Onde se reconhecem (das Duas IgrejasVasco Caiado, Rogério Sebastião, Armando Ferreira, Nelo,Vasco rodrigues obviamente) ainda o Dr João Carvalho do Outeiro Ferreira de Aves, entre outros.
VR
sábado
Nossa Senhora dos Altares 2008
Este ano a festa foi mesmo de arromba,
Os nossos emigrantes trazem a saudade no seu coração. Saudade da sua terra, saudade das suas gentes, saudade das suas festas.
Percorrem milhares de km para voltarem à terra que os viu nascer, o abraçar aos seus pais velhinhos, percorrer as ruas da sua infância, o reencontro com a sua casa da aldeia.
Ver correr a água cristalina da fonte no tanque das lavadeiras da aldeia.
Ver a casa dos seus sonhos, erguer-se pintadinha de branco, um belo jardim, contrastando com as construções antigas de pedra sobre pedra, com uma lareira a um canto onde ali, no pote, se coziam as batatas, as cenouras, os nabos e como sabia tão bem aquele cheirinho. A carne no fumeiro, os chouriços, os presuntos pendurados na trave da velha casa.
Já não há cheiros como os da nossa infância, a terra molhada, da terra lavrada.
O carrão a fazer inveja junto da vizinhança e amigos de infância, sabem os deuses, quantos sacrifícios, quantas horas de trabalho, mas ali está ele para justificar o abandono da terra que o viu nascer, o dinheiro curto e sonhos não concretizados.
Ontem deram o salto para terras de França. Depois outros países os receberam. Hoje, nesses países, deixaram descendência. Os filhos que só vêm à terra dos seus pais porque eles os trazem até que um dia ficam por lá pois esta terra já não é a sua.
Todos os anos os nossos emigrantes regressam e, a sua terra, a sua aldeia está pronta para os receberem. Neste mês de Agosto as festas são uma constante, assim, em todas as aldeias, ali no largo, perto da igreja, mesmo em frente ao clube tudo fica engalanado, a música puxa para dar um pé de dança e é vê-los bailar juntamente com o povo que ainda teima em manter se por cá, a música que o povo gosta, até altas horas da madrugada.
A procissão sai, os anjinhos de braços abertos pedem aos céus que no próximo ano de novo volte a haver... Festa na Aldeia.
sexta-feira
O Vale da Ribeira
A matança do porco
No dia da matança do porco era uma alegria para nós, putos da aldeia, tudo começava bem cedo, de madrugada, lançava-se um laço ao focinho do porco, coitado era vê-lo sofrer! Amarrava-se o porco ao touco do carro das vacas, os homens seguravam nas patas e o matador encarregava-se de lhe espetar a faca no pescoço até sair o sangue todo, o qual caía para um alguidar, em que uma mulher ia sempre mexendo, para não coalhar. Esse sangue, era aproveitado para fazer morcelas, sarrabulho e também juntava-se a batatas cozidas do dia anterior, na frigideira, com sal azeite e alho, que prato…
Depois do porco já morto, tínhamos de lhe queimar todos os pêlos, espalhávamos-lhe uma faixa de palha por cima dele, lançávamos-lhe o fogo até queimar toda a pelagem, depois dessa operação era-lhe tirada toda a sujidade do corpo, lavá-lo, muito bem, esfregado com água e raspando com pedras, até sair toda a sujidade provocada pela queima, um valente banho.
Depois vinha a melhor parte, o petisco, o porco era pendurado para secar (dizia-se), era-lhe retirado uma parte da barriga, o fígado, todos os intestinos, (as tripas) que, por sua vez, de seguida tinham de ser lavados no ribeiro, para fazer os enchidos (chouriços), com a barriga e o fígado, tudo cortado aos bocados, fazia-se uma fritada na banha de porco do ano anterior, acompanhado com pão de milho e um tintinho, que petisco.
Dois dias depois, vinham os torresmos ao jantar, à tarde desmanchava-se o porco, com algumas aparas e boa carne, fazia-se um arroz de miudezas, carne frita com batatas cozidas, um jantar para toda a família… delicioso! Presuntos para um lado, pás para o outro, tiravam-se os lombos para os salpicões, um tacho com carne em vinha-d’alhos e faziam-se os enchidos, que se penduravam à volta da cozinha para ‘fumarem’ os presuntos, e o resto da carne ia para a salgadeira, uma tradição que teima em desaparecer, essencialmente pelos mais idosos.
Hoje menos, é verdade, fruto das contingências da vida moderna, imposições e regras vindas da Europa, tendem a submergir e a desagregar a acção identitária comunitária. Ainda resistimos, sabe-se lá por quanto tempo. E a matança do porco como espaço social faz parte da nossa riqueza patrimonial.
As casas da minha aldeia
De Consciência
Todos ganhamos experiências ao longo da nossa vida, que nos fazem crescer enquanto pessoas, ganhamos maturidade, criamos novas expectativas, sonhamos com novos horizontes, por vezes esperam-nos desilusões e tristezas.
Somos cada vez mais exigentes connosco, somos espectadores em relação a tudo o que nos rodeia, sem dúvida, faz parte do crescimento pessoal de todos nós. Ao mesmo tempo, enchemo-nos de contradições e de desmotivações, mas as emoções que nos rodeiam, são mais fortes, às que juntamos à nossa volta, por vezes desorganizada e pouco coerente com nós próprios, promovem a pouca vontade de aprender mais.
Por que desistimos de nós ? Que certezas nos valorizam, o que queremos para a nossa vida, faz ou não sentido? É ou não interessante, chegar mais longe?
Vamos partir para a descoberta das nossas mentes, reactivá-las, mexer com o cérebro, vamos aprender mais.
Vasco Rodrigues
Pensamentos
A felicidade não advém do facto de sermos ricos, nem de seremos meramente bem sucedidos na nossa carreira, nem sequer de satisfazer-mos todos os nossos caprichos. Um passo em direcção à felicidade é tornáramo-nos saudáveis e fortes enquanto somos jovens, para que possamos ser úteis e assim consigamos desfrutar da vida quando formos homens
quarta-feira
Nossa Senhora dos Altares
Todos os anos, dia 15 de Agosto, realiza-se "a Festa em honra de nossa Senhora dos Altares", festa anual da nossa terra, que atrai muitos emigrantes. Os andores na procissão, percorrem as ruas da aldeia, desta, já sem os foguetes doutrora a estoirar no céu. 


