sexta-feira

Assim vai o Sátão



Sátão: O Ranking das Escolas

A Escola Secundária Frei Rosa Viterbo de Sátão surge na posição 290 ou 335 (12º ano e 1º ano, resp.) de entre um total de 492 ou 608 escolas consoante o universo considerado. É um lugar a meio da tabela e acima de outras escolas do Distrito como Carregal do Sal, Vouzela, Moimenta da Beira, S. Joao da Pesqueira, Castro Daire, Penalva do Castelo e Vila Nova de Paiva o que abona a favor de todo o corpo escolar desde a Direcção do Agrupamento e da Escola ao seu corpo docente, aos alunos e pais.
Certamente que a ambição será a de subir no “Ranking” e ultrapassar todas as dificuldades e limitações que o ensino no interior tem em face de outras e melhores condições dos estabelecimentos que se situam no litoral e nos grandes centros urbanos. Também no ensino os custos da interioridade se fazerm sentir.
Aqui fica o reconhecimento pelo esforço desenvolvido em prol do ensino público no Concelho.

Sátão: A revisão do Plano Director Municipal e o futuro do Concelho.
Como se sabe a revisão do Plano Director Municipal do Concelho de Sátão está em andamento parado, há alguns anos e tornou-se um enigma e um escândalo administrativo.
Em 6 de Dezembro de 2007 foi publicada uma Portaria que criou uma comissão de acompanhamento da revisão do PDM. No caso da Comissão de Acompanhamento (CA) da revisão do PDM do Sátão é composta por 26 (vinte e seis) elementos em representação de várias entidades relacionadas com o processo, desde um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro até um representante da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva.
A composição da referida CA (Comissão de Acompanhamento foi publicada em Diário da República, 2ª Série, nº 204 de 20 de Outubro de 2010 e, tanto quanto sabemos, tem vindo a reunir sem que se veja, ainda hoje, uma luz no fim do túnel, ou seja, para quando o parecer obrigatório que esta Comissão tem de produzir para que o processo possa continuar.
Este é um exemplo da nossa intensa teia burocratica que enxameia e tolhe a administração pública e atrasa as soluções que deveriam ser tomadas em meses arrastando-se por vários anos. Lamentável.
Perante este cenário catastrófico a Cãmara Muncipal nada poderá fazer, perguntará o leitor, ou seja tem de assistir impávida e serenamente a este cenário de burocracia paralisante?
Pensamos que não, a Câmara pode e deve actuar impondo o cumprimento de prazos. Diremos como em próxima edição.
O futuro SATENSE
O concelho de Sátão tem poucos recursos naturais, talvez o seu melhor recurso seja o povo que aqui nasceu. A natureza deu-nos serras, montes, alguns (poucos) vales férteis, rios, granitos e pouco mais.
A vila, sede do concelho conheceu nas últimas decadas a sua maior evolução feita, sobretudo, à base do crescimento e desenvolvimento da construção civil. Algumas iniciativas de tipo industrial proliferaram em particular nos mármores e granitos um pouco na dependência do sector da construção civil.
Temos vindo a insistir num planeamento estratégico da nossa actividade agrícola, comercial e industrial que partindo da situação de crise em que o País mergulhou aproveite as escassas oportunidades para nos reorganizarmos e tentar mexer com a economina local e regional.
 No passado o incremento da actividadade local e regional teve por base a construção civil. Temos de voltar a reanimar esse segmento da indústria dando incentivos à recuperação da habitação particular baixando as taxas de licenciamento e simplificando os processos de licenciamento camarários, dimuindo as taxas do IMI, devolvendo os 5% do IRS cobrado aos residentes no concelho e aplicando políticas que incentivem a fixação das populações no nosso concelho.
A política camarária não pode estar virada para as actividades de lazer como tem vindo a acontecer nos últimos tempos. Temos de gerir com rigor mas também com ambição, captando o pouco investimento que ainda existe em actividades que promovam o emprego local.  

 Fonte: Gazeta Sátão

Manuel Oliva  
Juiz de Direito Jubilado  

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