Dois deputados do PS eleitos por Viseu, Acácio Pinto e Maria Helena Rebelo, estiveram reunidos no passado sábado com os Presidentes das Juntas de Freguesia de Sátão, Armando Cunha, e de S. Pedro de France (Viseu), Fernando Machado. Os deputados socialistas ouviram dos autarcas as queixas sobre a requalificação efectuada na EN 229 e sobre a futura variante a esta estrada, que ligará Sátão a Viseu, por um corredor que passará a sul da actual via.
Relativamente à requalificação da EN 229 os principais problemas que os autarcas levantaram prendem-se a perigosidade no acesso à EN 229, dificuldades de acesso a moradias e casas comerciais, inexistência de sinalização informativa, colocação ineficaz dos semáforos, relocalização de paragens de autocarro e reavaliação da sinalização horizontal.
Relativamente à variante os autarcas manifestaram a sua forte expectativa numa rápida conclusão do estudo prévio e projecto para que este constrangimento de ligação entre Sátão e Viseu possa ser rapidamente ultrapassado com uma via que seja rápida e segura e se constitua como uma verdadeira alternativa à actual 229.
Na opinião dos autarcas, esta nova acessibilidade deve ter um perfil de 4 vias (2 em cada sentido) para que a mesma possa ser uma resposta de futuro aos concelhos de Viseu e de Sátão e a todos aqueles concelhos dos distritos de Viseu e Guarda que a atravessam (Aguiar da Beira, Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono, S.J. Pesqueira e Tarouca).
Depois de ouvirem as queixas, os deputados do PS por Viseu, avançaram que vão “apresentar os problemas, que são essencialmente técnicos, às Estradas de Portugal apelando para que se analisem e possam encontrar soluções em parceria com as entidades locais, que sejam as melhores, conciliando segurança dos utilizadores e das populações com eficácia de utilização”.
Relativamente à variante à EN 229 (nova estrada Sátão-Viseu) os deputados do PS, que já em tempos haviam assumido posições claras sobre esta matéria em pergunta dirigida ao Ministro das Obras Públicas, “levantarão novamente o assunto no sentido de que este problema não seja descurado e que a solução seja uma solução forte para os territórios abrangidas e para toda a região. E forte quer dizer que permita ser factor de desenvolvimento, o que só com rapidez de acesso à A25 se conseguirá”.
in viseumais
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