Porquê? Porque: quem cria a riqueza são as empresas; não somos uma região fortemente atractiva; precisamos de atrair talentos empreendedores; temos de exportar produtos ou serviços diferenciados, com incorporação de conhecimento; não temos um ensino superior orientado para as empresas e suas necessidades – a Universidade de Viseu é vital; falta-nos maior poder reivindicativo perante o poder central, que nos permitiria atrair investimentos que são fundamentais; e a região não tem uma estratégia concertada, duradoura e determinada face ao futuro.
A estratégia de Viseu tem de basear-se no princípio de que é preciso semear para colher. Que sementes temos de usar? A atractividade, qualificação, trabalho em rede e a inovação.
Que soluções? Temos de criar uma dinâmica muito forte para atrair mais talentos. A Comunidade Intermunicipal Dão Lafões apresentou uma candidatura notável ao programa comunitário Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, a qual teve um forte envolvimento de várias empresas e instituições de referência. Esta candidatura terá um impacto extraordinário na região e no seu futuro.
É fundamental uma política fiscal mais forte de incentivo ao Interior para captar investimento e pessoas. O TGV Lisboa-Madrid vai acentuar as assimetrias. Defendemos a ligação Aveiro-Salamanca, passando por Viseu, em velocidade alta para passageiros e mercadorias. As PME têm falta de dimensão. Temos de procurar mais mercado através da internacionalização.
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