Aumento de 18% na contribuição dos trabalhadores do sector privado e público para a Segurança Social e reposição de um dos subsídios aos funcionários públicos. Mais coisa menos coisa é a grande prenda que o Primeiro-Ministro ofereceu a todos nós neste início de Setembro triste. Aliviar as empresas que passam a descontar menos para Segurança Social é a única coisa positiva resultante de uma comunicação cinzenta, sobretudo para as que precisam de reduzir as suas dívidas e mais dinheiro para não fechar as portas. Bem sei que nenhum de nós gosta de saber que o (pouco) rendimento disponível, os nossos queridos salários (já bem depenados), vão mais uma vez diminuir. A subida de 7% na contribuição dos trabalhadores é um verdadeiro massacre. E que me cai também em cima. Mais uma vez é a classe média a sacrificada. E a certeza do Governo, de que estas medidas anunciadas, irão potenciar o emprego e promover a melhoria do desempenho das empresas não é assim tão clara, pelo menos para esta casa platónica. O consumo e a contracção da economia, teme-se, não irão melhorar, porque com menos dinheiro, não há família nenhuma nesta classe média que saia da zona de necessidade. O défice, esse, não há dúvida que será cumprido, isto, claro, se as receitas provenientes do IMI – das novas avaliações – aliado aos cortes na despesa do Estado resultarem. O problema é o que fica. E o que fica será muito pouco, com muita pobreza à mistura. Essa parece ser a realidade mais clara à nossa frente. Esperança. É tudo aquilo que podemos ter sempre presente. E acreditar que este tempo, em que nos pedem para adiar a felicidade, valha realmente a pena. De uma coisa eu não duvido, a delapidação de mais de 30 anos no Estado e na economia tinha de ter um fim. Quem disser o contrário, não quer ver a realidade. E essa, por mais que me custe, eu aceito. E está aí sob forma de buracos atrás de buracos.
segunda-feira
Portugal um país de incertezas
Aumento de 18% na contribuição dos trabalhadores do sector privado e público para a Segurança Social e reposição de um dos subsídios aos funcionários públicos. Mais coisa menos coisa é a grande prenda que o Primeiro-Ministro ofereceu a todos nós neste início de Setembro triste. Aliviar as empresas que passam a descontar menos para Segurança Social é a única coisa positiva resultante de uma comunicação cinzenta, sobretudo para as que precisam de reduzir as suas dívidas e mais dinheiro para não fechar as portas. Bem sei que nenhum de nós gosta de saber que o (pouco) rendimento disponível, os nossos queridos salários (já bem depenados), vão mais uma vez diminuir. A subida de 7% na contribuição dos trabalhadores é um verdadeiro massacre. E que me cai também em cima. Mais uma vez é a classe média a sacrificada. E a certeza do Governo, de que estas medidas anunciadas, irão potenciar o emprego e promover a melhoria do desempenho das empresas não é assim tão clara, pelo menos para esta casa platónica. O consumo e a contracção da economia, teme-se, não irão melhorar, porque com menos dinheiro, não há família nenhuma nesta classe média que saia da zona de necessidade. O défice, esse, não há dúvida que será cumprido, isto, claro, se as receitas provenientes do IMI – das novas avaliações – aliado aos cortes na despesa do Estado resultarem. O problema é o que fica. E o que fica será muito pouco, com muita pobreza à mistura. Essa parece ser a realidade mais clara à nossa frente. Esperança. É tudo aquilo que podemos ter sempre presente. E acreditar que este tempo, em que nos pedem para adiar a felicidade, valha realmente a pena. De uma coisa eu não duvido, a delapidação de mais de 30 anos no Estado e na economia tinha de ter um fim. Quem disser o contrário, não quer ver a realidade. E essa, por mais que me custe, eu aceito. E está aí sob forma de buracos atrás de buracos.
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