sexta-feira
Passeio a Guimarães
A geração sénior não cai no esquecimento pelo menos na autarquia do Sátão, pena que haja poucas iniciativas, mas os recursos financeiros e a crise associada têm contribuído para isso.
Guimarães, a Capital Europeia da Cultura, recebe a população sénior do concelho de Sátão, no próximo dia 23 de Setembro.
O Município de Sátão assinala mais uma vez o Dia Internacional do Idoso e oferece um passeio gratuito no dia 23 de Setembro de 2012, domingo, a todos os idosos do Concelho com idade igual ou superior a 65 anos, tendo como destino Guimarães, a Capital Europeia da Cultura.
A população sénior do concelho de Sátão terá a oportunidade de visitar vários monumentos emblemáticos de Guimarães através de um programa bastante atrativo proporcionado pelo Município de Sátão.
De manhã a Eucaristia será celebrada no Santuário de Nossa Senhora da Penha, seguindo-se uma visita ao Castelo de Guimarães.
De tarde, os idosos terão oportunidade de conhecer melhor a Capital Europeia da Cultura.
De manhã a Eucaristia será celebrada no Santuário de Nossa Senhora da Penha, seguindo-se uma visita ao Castelo de Guimarães.
De tarde, os idosos terão oportunidade de conhecer melhor a Capital Europeia da Cultura.
Rota do miscaro
Rota do míscaro
No dia 30 de setembro, às 8h30, no Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos, o Município de Sátão promove a caminhada “Rota do Míscaro”.
O Município de Sátão promove a caminhada “rota do Míscaro”, no dia 30 de setembro de 2012, domingo, a partir das 8h30, com partida do Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos, em Rãs, freguesia de Romãs. Desta caminhada fazem parte dois percursos: um com uma distância de 12 quilómetros de dificuldade média e outro com uma distância de 18 quilómetros de dificuldade média/ alta.
Com esta caminhada o Município de Sátão pretende incentivar à prática do desporto, consciencializar as pessoas para a proteção do meio ambiente, bem como promover o património natural e religioso que o Sátão tem para oferecer a todos os que o visitam.
segunda-feira
Estimule-se a produtividade!
Santana Lopes, com a mesma frontalidade de sempre, Inteligente direto e frontal,
um politico incompreendido
A medida que falta em Portugal é um estímulo enorme à melhoria da produtividade.Continua a faltar essa visão da economia portuguesa. É preciso vê-la mais do lado da criação de riqueza. Ir buscar mais receita melhorando o trabalho, em vez de manter o nível de trabalho e retirar remuneração.
Estou inteiramente convencido de que os portugueses não se importam de trabalhar mais desde que não lhes seja retirado rendimento. Tenho dado, repetidamente, o exemplo da Auto Europa, que tem conseguido atingir os objectivos nesse domínio em ambiente de paz social.
Esta é das tais verdades elementares que demoram a ser assumidas. É tão verdade dizer que a nossa produtividade é muito fraca como assumir que o endividamento da nossa economia era excessivo, antes de isso ser reconhecido como um enorme problema.
Aumentar e melhorar a produtividade permite fazer crescer a nossa competitividade, objectivo cimeiro que não se alcança apenas com as reduções salariais.
Estou inteiramente convencido de que os portugueses não se importam de trabalhar mais desde que não lhes seja retirado rendimento. Tenho dado, repetidamente, o exemplo da Auto Europa, que tem conseguido atingir os objectivos nesse domínio em ambiente de paz social.
Esta é das tais verdades elementares que demoram a ser assumidas. É tão verdade dizer que a nossa produtividade é muito fraca como assumir que o endividamento da nossa economia era excessivo, antes de isso ser reconhecido como um enorme problema.
Aumentar e melhorar a produtividade permite fazer crescer a nossa competitividade, objectivo cimeiro que não se alcança apenas com as reduções salariais.
Aí valentes...
Executivo Frota do Governo tem 208 carros
O Executivo de Pedro Passos Coelho tem ao seu dispor 208 carros. Só o gabinete do primeiro-ministro tem 31 veículos de serviço.
Esta gente em vez de dar o exemplo... e depois pedem austeridade, vão prá P.............
O Correio da Manhã (CM) revela esta segunda-feira que a frota do Governo tem 208 carros, dos quais 95 destinam-se a Passos Coelho e aos seus 11 ministros. Os restantes são usados pelos secretários de Estado.
De acordo com o relatório de 2011 da Agência Nacional de Compras Públicas, citado pelo CM e que não revela as marcas, o gabinete do primeiro-ministro é o que tem mais carros ao seu dispor, num total de 31. Contudo, esta informação foi ontem contestada por uma fonte do gabinete do primeiro-ministro, que esclareceu que o parque automóvel dos serviços do chefe do Governo foi, entretanto, reduzido para 22.
O jornal adianta que o gabinete do secretário de Estado da Cultura, José Viegas, tem disponíveis 10 viaturas.
Quanto aos ministros, a equipa de José Pedro Aguiar Branco, da Defesa, lidera com 12 carros. Já o gabinete da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, tem o menor número de carros de serviço, apenas dois.
Em termos de marcas, entre os carros mais usados pelos governantes encontram-se Mercedes e BMW topo de gama.
Fonte CM
Só conversa
Governo de salvação nacional.
Em entrevista ao jornal i, António Capucho admite que pode vir a ser preciso um Governo de Salvação Nacional, mas sem a liderança de Pedro Passos Coelho. O antigo autarca de Cascais e antigo conselheiro de Estado gosta do palco mas somente para incendiar mais a coisa. Grande proposta esta, de facto! Um Governo de salvação nacional? Muito bem. E nomes? Onde estão os nomes propostos? É que não basta atirar as ideias para o ar sem concretizar.
Estamos fartos de senhores do regime a falar de Cadeira Professoral mas a partir do sofá.
Portugal à deriva
O país saiu à rua.
Foi uma saída há rua histórica. Como não se via desde o 25 de Abril. Os cidadãos e os eleitores manifestaram-se. O poder político que interprete o que se passou no sábado pelo país inteiro. Um país depenado, um país cansado e, acima de tudo, um país sem esperança. A austeridade é unânime. Mas a austeridade não funcionará sem peso e medida, cegamente, e, essencialmente, sem um ambiente social controlado.
A fome está aí. E esta é a maior angústia...
sábado
Ajuda preciosa
Aos srs agentes policiais. ...em vez de andarem a fazer testes de alcoolemia....vejam a melhor forma de ajudar 1 condutor com elevada taxa de álcool.... .
Dia D 15 de setembro
As contradições de Passos
Que falta de carater, de senso político, de humanidade, de sensibilidade! Como se pode mudar o discurso tão radicalmente e não ter vergonha?
Passos está no poder há 15 meses
Depois de ter chegado ao Governo, Pedro
Passos Coelho confrontou-se com a fragilidade das contas do Estado.
Perante um país intervencionado e desassossegado pelo défice, a
austeridade fez-se incontornável. Ao fim de 15 meses a liderar o país, o
discurso que pautou a passagem de Passos Coelho pela oposição nem
sempre foi sustentado pelos actos governativos.
Antes de vencer as eleições, o agora primeiro-ministro recorreu ao Twitter como arma política. Entre críticas e promessas, explicou em Abril de 2011 por que motivo chumbou o PEC IV, que fez cair Sócrates. "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento", lê-se num "tweet".
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português", escreveu também no Twitter. "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas", sustentou Passos noutro "tweet".
A realidade dos últimos meses proporciona uma dimensão diferente a todos estes pensamentos escritos em 2011. Ainda assim, o então líder do PSD também se salvaguardou: "Não posso prometer que não haja aumento de impostos. Não vou prometer coisas que não tenha a consciência de poder cumprir".
Por outro lado, há um outro "tweet" que sobressai na "timeline" de Passos precisamente sobre a temática dos impostos. "Impostos e salários foram sacrificados para pagar juros demasiado altos. Quem assim procedeu não pensou no país mas em salvar a própria pele."
O IVA que não queria subir
Há cerca de dois anos, Passos Coelho publicou um livro cujo título era uma declaração de princípios: "Mudar". Um dos temas mais desenvolvidos é o do IVA, imposto que o Governo PSD/CDS acabou por agravar.
"Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco", escreveu Pedro Passos Coelho em 2010.
Em Março de 2011, voltou a tocar no tema. "Os impostos têm um efeito recessivo sobre a economia. A ideia que se foi gerando em Portugal de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento", declarou o presidente do PSD numa conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa.
Quando chegou ao poder, Passos acabou mesmo por mexer no IVA. Agravou o imposto sobre um conjunto de produtos e a restauração foi das mais penalizadas: pulou de 13% para 23%.
A propósito do IVA, há outra declaração forte. Passos sublinhou que, numa situação limite, preferia sempre "pensar nos impostos sobre o consumo do que ir às pensões mais
Antes de vencer as eleições, o agora primeiro-ministro recorreu ao Twitter como arma política. Entre críticas e promessas, explicou em Abril de 2011 por que motivo chumbou o PEC IV, que fez cair Sócrates. "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento", lê-se num "tweet".
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português", escreveu também no Twitter. "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas", sustentou Passos noutro "tweet".
A realidade dos últimos meses proporciona uma dimensão diferente a todos estes pensamentos escritos em 2011. Ainda assim, o então líder do PSD também se salvaguardou: "Não posso prometer que não haja aumento de impostos. Não vou prometer coisas que não tenha a consciência de poder cumprir".
Por outro lado, há um outro "tweet" que sobressai na "timeline" de Passos precisamente sobre a temática dos impostos. "Impostos e salários foram sacrificados para pagar juros demasiado altos. Quem assim procedeu não pensou no país mas em salvar a própria pele."
O IVA que não queria subir
Há cerca de dois anos, Passos Coelho publicou um livro cujo título era uma declaração de princípios: "Mudar". Um dos temas mais desenvolvidos é o do IVA, imposto que o Governo PSD/CDS acabou por agravar.
"Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco", escreveu Pedro Passos Coelho em 2010.
Em Março de 2011, voltou a tocar no tema. "Os impostos têm um efeito recessivo sobre a economia. A ideia que se foi gerando em Portugal de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento", declarou o presidente do PSD numa conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa.
Quando chegou ao poder, Passos acabou mesmo por mexer no IVA. Agravou o imposto sobre um conjunto de produtos e a restauração foi das mais penalizadas: pulou de 13% para 23%.
A propósito do IVA, há outra declaração forte. Passos sublinhou que, numa situação limite, preferia sempre "pensar nos impostos sobre o consumo do que ir às pensões mais
sexta-feira
Rui Rio faz falta a este país.
Portugal - por esse «Rio» abaixo.
«É isto que hoje é difícil: é perder aquilo que supostamente já tínhamos conseguido». Rui Rio.
Foi um dos melhores autarcas que o Porto conheceu
Alteração à constituição 2012
Ora cá está uma situação mais que óvia, concordo e aplaudo se isso for posto em prática
Alteração da Constituição de Portugal para 2012 para poder atender o seguinte, que é da mais elementar justiça:
1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.
2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos.
Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.
3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.
4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.
5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde actual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.
6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses
7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego.
O tempo para esta alteração à Constituição é AGORA. Forcemos os nossos políticos a fazerem uma revisão constitucional.
Assim é como se pode CORRIGIR ESTE ABUSO INSUPORTÁVEL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.
2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos.
Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.
3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.
4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.
5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde actual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.
6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses
7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego.
O tempo para esta alteração à Constituição é AGORA. Forcemos os nossos políticos a fazerem uma revisão constitucional.
Assim é como se pode CORRIGIR ESTE ABUSO INSUPORTÁVEL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
quinta-feira
Puxa...............penico.
Não quero ser pessimista com o meu país. "Não quero estar aqui a traçar cenários negros, mas, não vejo solução neste governo para nos tirar desta maldita crise.
Não se vêem novas indústrias, nem investimento, o desemprego cada vez mais alto.
Isto não vai melhorar tão depressa."
A dama de ferro levanta-se
Manuela: o que és.
Esperei pacientemente para ouvir a senhora a que muitos chamaram «velha» em 2009. Sou um cidadão, como todos os restantes 10 milhões. Hoje, e perante ano e
meio de tolerância (angustiante e angustiado) para com a necessidade de me sacrificar para limpar a tal «porcaria» acumulada durante décadas, o tempo e a realidade provou-me que o voto que depositei em Manuela Ferreira Leite há três anos, a tal «velha», valeu a pena. Voltaria a fazê-lo. Assumo, publicamente, pela primeira vez, em toda a minha vida enquanto eleitor, a paternidade de uma cruz. Mas, e já agora (porque também me cansei de discutir, meses a fio, política com muitos que foram e são intolerantes com a minha pluralidade democrática e ideológica (ideológica, não confundir com partidária), espero que todos os que odeiam a tal «velha» pelo menos pensem melhor no que disseram na altura, e naquele momento em concreto. Se há político em Portugal que sempre assumiu as suas responsabilidades – boas e más (e tantos erros ela cometeu…) – enquanto titular de cargos públicos, esse alguém chama-se Manuela Ferreira Leite. Uma economista realista, dura, disciplinada e que colocou a causa pública sempre acima dos interesses de um partido que racha ao meio, esteja no poder ou na Oposição. Com competência e, outras vezes, de forma errante. Quem lhe conheça um «telhado de vidro» na praça pública - e também os deve ter - que o exemplifique. Isso não faz dela melhor que nenhum dos outros. Mas a seriedade às vezes confunde-se com as ideologias e as competências profissionais. Desculpem a partilha, mas como milhões de portugueses, cansei-me, estou farto e magoado com um sistema que nega aos seus cidadãos o direito à nacionalidade. Mas a este País falta muita humildade, inteligência e sobretudo compreensão para com os (poucos) políticos que são honestos. Por isso, se não merecemos isto – e não merecemos – também digo, alto e bom som, que isto é fruto das nossas escolhas.
P.S. – Não sou militante de nenhum partido mas sim sócio de um clube que é o belenenses, que vive momentos também dificeis, mas, não trata tão mal os seus adeptos como estes policos e governantes.
O meu País
«O Governo estragou tudo».
«O Governo estragou tudo. Tudo. Estragou a estabilidade política, a paz social, estragou aquilo que entre a revolta e o pasmo agregava o país: o sentido de que tínhamos de sair disto juntos. Sairemos disto separados? Hoje não é dia de penas, é dia de soqueira».
Pedro Santos Guerreiro, Director do Jornal de Negócios.
terça-feira
Aquilino Ribeiro 127 anos
Moimenta da Beira - 127 anos de Aquilino
A obra de Celina Arroz revisita o percurso de Aquilino, desde a sua adolescência e juventude, até se tornar um republicano convicto, e a partida para Paris após o regicídio em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908. Precisamos tanto de um novo Aquilino que nos reinvente...
A revolta
Concordo plenamente com a Ana Clara, medidas que não trazem crescimento para a economia, pelo contrário afundam, deixam o povo com menos dinheiro para formarem o circulo da economia.
Desejo - não efectivar a revolta.
Ainda estamos todos dormentes depois do que ouvimos na passada sexta-feira da boca do Primeiro-Ministro. Em termos gerais, podia falar da medida que vai baixar de forma violenta o salário a todos os trabalhadores em 2013. Podia mas…estou cansada.
E estou cansada porque sei que é cada vez mais impossível falar sobre o assunto. O resultado desta ajuda externa é unânime: o empobrecimento do país é a realidade mais visível.
Mas eu, que sofro também na pele estas medidas, já desisti de as tentar perceber. Quanto mais tento, mais desiludida fico. Esta crónica podia ser de revolta. Só que hoje apetece-me virar a agulha da insatisfação.
A classe média é a grande penalizada deste programa. É ela que influencia o desenvolvimento da economia, os índices de consumo e os níveis de emprego. É ela, sem dúvida, a mais penalizada.
Sinto-me delapidada, como todos os portugueses. Contudo, estou cansada de não entender muita coisa. Será que ainda não percebemos que batemos no fundo? Será que queremos continuar no caminho do desbaratamento do dinheiro público, do aumento dos défices da saúde, da educação e da Justiça?
Há uma coisa que muitos portugueses têm de perceber: é preciso mudar de vida. É preciso abdicar de níveis de conforto que não temos capacidade para ter. E a revolta de parte da classe média é essa: é que não consegue sair do estado de vida em que se meteu à custa de créditos, de dívidas e de falsos sonhos.
A classe baixa, a partir de Janeiro de 2013, passa a estar desprotegida pelo Estado. E isto é o mais chocante que resulta do agora anunciado.
O erro que o Governo e a Troika estão a cometer com o aumento de 18% no desconto para a Segurança Social de todos os trabalhadores é outro e bate na tecla que eu insisto há muitos anos: a chamada tecla dos salários. Enquanto o país não evoluir em tabelas salariais dignas, não saímos da cepa torta. Podemos aceitar cortes, podemos aceitar aumentos de impostos, podemos aceitar a austeridade que nos vai matando, mas não podemos aceitar nunca salários miseráveis. E esta medida, que ajuda sem dúvida, as empresas a aliviar a pressão em que se encontram, só nos faz retroceder, por outro lado, em matéria de salários.
É por isso que é uma medida é perigosa. Vai colocar-nos ainda mais abaixo do patamar da dignidade aceitável em matéria de salários.
E o mais grave diz respeito ao salário mínimo que actualmente, em valores brutos, é de 485 euros. Líquido, deduzido da taxa social única de 11%, é de 431 euros. Passando a ser taxado a 18%, já que a medida atinge todos de forma indiferenciada, o salário mínimo líquido em Portugal, passará para a quantia fantástica de 397 euros. Se este valor já era indigno então agora vai ser digno de um país a morrer de fome.
Os salários dos portugueses vão sê-lo ainda mais. É neste ponto que não podemos aceitar este confronto.
De resto, quero o meu país sustentável, estou cá para dar o corpo às balas que não são minhas, mesmo que isso se traduza em muitas dificuldades, como assim já é.
O pior de tudo é que a medida é tudo menos estrutural. Serve apenas para arranjar mil milhões de euros para tapar parte do buraco do défice que é preciso cumprir no próximo ano.
E isto, caros ouvintes, isto é que é dramático e nos coloca a todos na linha limite do aceitável.
Continuo a ter esperança. Só que ela também se acaba. Espero que todos vós tenham mais esperança que eu para conseguirmos sair deste pântano em que nos meteram.
Ana Clara
segunda-feira
Será verdade?
É assim que atua a maior Fortuna deste País.
E se a MULTICARE dá lucro!!!
NÃO HÁ COINCIDÊNCIAS.
TUDO FOI CALCULADO AO PORMENOR.
Vejam esta sequência de acontecimentos:
1) A TROIKA sugere no "memorandum" a VENDA do negócio da SAÚDE da CGD-Caixa Geral de Depósitos;
2) O Governo nomeia ANTÓNIO BORGES como CONSULTOR para orientar a VENDA dos negócios PÚBLICOS (privatizações);
3) O Grupo SOARES DOS SANTOS (Jerónimo Martins) CONTRATA o mesmo ANTÓNIO BORGES como ADMINISTRADOR (mantendo este, as suas funções de VENDEDOR dos negócios PÚBLICOS;
4) O Grupo SOARES DOS SANTOS (Jerónimo Martins) anuncia a criação de um NOVO NEGÓCIO na área da SAÚDE (noticiado no início desta semana pela imprensa);
5) A TROIKA exige a VENDA URGENTE do negócio da SAÚDE, da CGD, já este MÊS (notícia de hoje na imprensa)
... e NINGUÉM repara? ... e NINGUÉM diz nada?
Claro que dirão que é o "mercado" a funcionar "se" o Grupo SOARES DOS SANTOS adquirir por uma bagatela a área de negócio da SAÚDE da CGD, por ajuste directo (sem concurso).
NINGUÉM exige explicações?
NINGUÉM fala em tráfico de influências?
Isto começa a ficar feio
«Isto vai dar um grande sarilho. Acho que o Governo se vai meter num grande sarilho, porque junta à contestação que tem tido no meio laboral e económico, uma irritação que vai provocar num órgão de soberania que é um Tribunal Constitucional. Neste momento não convinha nada que a frente de conflito se alargasse ao poder judicial desta forma. Sinceramente penso que isto não vai acabar bem e lamento que o caminho esteja a ser este». Jorge Bacelar Gouveia, TSF, comentando o anúncio das novas medidas de austeridade.
Portugal um país de incertezas
Aumento de 18% na contribuição dos trabalhadores do sector privado e público para a Segurança Social e reposição de um dos subsídios aos funcionários públicos. Mais coisa menos coisa é a grande prenda que o Primeiro-Ministro ofereceu a todos nós neste início de Setembro triste. Aliviar as empresas que passam a descontar menos para Segurança Social é a única coisa positiva resultante de uma comunicação cinzenta, sobretudo para as que precisam de reduzir as suas dívidas e mais dinheiro para não fechar as portas. Bem sei que nenhum de nós gosta de saber que o (pouco) rendimento disponível, os nossos queridos salários (já bem depenados), vão mais uma vez diminuir. A subida de 7% na contribuição dos trabalhadores é um verdadeiro massacre. E que me cai também em cima. Mais uma vez é a classe média a sacrificada. E a certeza do Governo, de que estas medidas anunciadas, irão potenciar o emprego e promover a melhoria do desempenho das empresas não é assim tão clara, pelo menos para esta casa platónica. O consumo e a contracção da economia, teme-se, não irão melhorar, porque com menos dinheiro, não há família nenhuma nesta classe média que saia da zona de necessidade. O défice, esse, não há dúvida que será cumprido, isto, claro, se as receitas provenientes do IMI – das novas avaliações – aliado aos cortes na despesa do Estado resultarem. O problema é o que fica. E o que fica será muito pouco, com muita pobreza à mistura. Essa parece ser a realidade mais clara à nossa frente. Esperança. É tudo aquilo que podemos ter sempre presente. E acreditar que este tempo, em que nos pedem para adiar a felicidade, valha realmente a pena. De uma coisa eu não duvido, a delapidação de mais de 30 anos no Estado e na economia tinha de ter um fim. Quem disser o contrário, não quer ver a realidade. E essa, por mais que me custe, eu aceito. E está aí sob forma de buracos atrás de buracos.
sábado
A vindima
A vindima é sempre um bom motivo para podermos admirar o que a natureza nos dá de melhor.
Mas, quando nos deparemos com uvas de um tamanho como as fotos documentam! É impressionante os cachos de uva obtidos durante a vindima de um jovem agricultor de Ferreira de Aves, embora a vindima tenha sido efectuada fora da região do Dão, mas na região de Palmela.
Para produzirem uvas com quase 4 kg cada cacho, é obra de um jovem agricultor entendido na matéria, parabéns!!!. O vinho deve ser de muita qualidade.
Vejam como esta videira produziu
Um cacho de uvas com 3.750 kg, é obra !
E isto que pagamos na fatura da E D P
FACTURA EDP - Explicada tim-tim por tim-tim
Incrível!
|
Subscrever:
Mensagens (Atom)