11 de Abril de 2011. É a data que marca a entrada da primeira equipa de técnicos da Troika no país, incluindo representantes do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia. Bastou um mês para desenhar o programa conjunto de ajustamento financeiro, em troca, o burgo recebia 78 mil milhões de euros, com os responsáveis políticos nacionais a comprometerem-se a reduzir o endividamento privado - nos bancos, famílias e empresas - e o endividamento público. Um ano depois, muitas dúvidas permanecem. O desemprego continua galopante - atingindo o nível histórico de 15% em Fevereiro de 2012 - e o crescimento económico do país está cada vez mais em dúvida. Até onde aguentaremos? Ninguém sabe. Será preciso um novo programa de ajustamento financeiro? Também não sabemos mas tudo se encaminha para isso. O que sabemos mesmo são os cortes que sentimos neste ano, são as carteiras mais vazias e uma imensa dor de alma que povoa os espíritos mais lutadores.
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