




AINDA SE LEMBRAM....
Aos domingos à tarde, às quatro horas, era a hora da doutrina, éramos poucos, talvez sete ou oito rapazes e raparigas.
Aprendíamos um pouco da religião cristã.
Estávamos lá com muita vontade de aprender.
Desde o 1º cat até ao 4º cat, foram várias as catequistas, lembro-me da Rosa Maria, da Aldina etc..
Foi um tempo, bem divertido, para além da aprendizagem.
Um muito obrigado a elas, por tudo o que nos aturaram e muito pelo que nos ensinaram.
A nossa Aldeia, encantaria qualquer visitante pelo seu charme rural e pela sua vegetação visto estar rodeada por serras. Esta localização era favorável à agricultura porque existiam muitas nascentes de água vindas da serra que eram úteis para a rega dos campos assim como para as mulheres puderem lavar a roupa nos tanques. No verão sabia bem ir nadar nos tanques ou refrescar-se nas ribeiras das nascentes mas no inverno, vinha o frio da serra e a geada. Outrora, era uma zona bastante povoada com habitantes humildes, genuínos e trabalhadores. As mulheres tratavam da lida da casa, das crianças e ainda ajudavam no trabalho do campo enquanto os homens passavam o santo dia em trabalhos mais físicos e mais pesados tais como as obras, os pinheiros e a recolha da sua resina e na agricultura. A maior parte das aldeias tinham uma taberna nos quais os homens gostavam de se reunirem ao fim do dia e descansarem de volta de um bom copo de vinho.
Os anos foram passando e as pessoas foram sonhando por um futuro melhor e a pouco e pouco as aldeias foram-se desertificando. A maior parte partiu para o estrangeiro principalmente para França, Brasil, Suíça e Alemanha. Apesar de terem deixado a sua terra natal, os imigrantes tentam preservar as tradições portuguesas nos países em que se inseriram através das várias associações que foram criando e de iniciativas tais como os ranchos folclóricos, os bailes portugueses, os clubes de futebol, os jornais e a rádio que foram desenvolvendo. Além de ser uma forma de estes sentirem menos saudades do país e de o país acolhedor perceber as diferenças culturais e o desafio que esta comunidade enfrentava para se integrar numa sociedade com outros costumes, também era uma forma de todos os portugueses imigrantes se conhecerem e se sentirem menos sós nesta luta pela integração.
Escrito por José Manuel Rodrigues Almeida ( Nelo)


Santa Bárbara é uma santa cristã, que o nosso Vale da Ribeira comemora no dia 4 de Dezembro de cada ano, em procissão, vinda de povoações de: Duas Igrejas, Vila da Ribeira, Carvalhal e Casfreires, subindo a serra até ao monte de Santa Barbara, actualmente reconstruído e bem tratado, com uma vista sobre o vale ÍMPAR.
Para quem desconhecia a sua história, um pouco de enxerto dela.
'''Santa Bárbara''' foi uma jovem nascida na cidade de Nicomédia , atual Izmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã. Esta jovem era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de fato, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a cultuar com seus tutores naquela torre.
Em Portugal, os Bilhetes de Identidade possuem um misterioso número extra. Cada número tem sete algarismos, digamos 7310682 mais um número adicional, que normalmente não serve para nada, que neste caso seria o 8.
É claro que este número tinha que dar origem a infindáveis conversas de café. Por exemplo, este número é o número de pessoas com o mesmo nome do dono do cartão. O portador do cartão 7310682 tem mais 8 homónimos. Mas será isto verdade? Não, é mentira!
O número extra é um algarismo de controlo de erros.
Para um número típico: abcdefg h em que h é o algarismo extra é válida a seguinte condição:
8 x a + 7 x b + 6 x c + 5 x d + 4 x e +3 x f + 2 x g + 1 x h = múltiplo de 11.
No caso do número 7310682 - 8 teríamos: 8 x 7+ 7 x 3 + 6 x 1 + 5 x 0 + 4 x 6 + 3 x 8 +2 x 2 +1 x 8 = 143.Como 143/11 =13, conclui-se que 143 é múltiplo de 11 e assim sendo, o número do Bilhete de Identidade é válido.
Para que é que isto serve?
Caso alguém se engane num algarismo do seu número, os serviços poderão recuperar o número correcto sabendo que o resultado terá que ser múltiplo de 11.
Por exemplo:
4264167 - 6 tem um algarismo errado porque: 8 x 4 + 7 x 2 + 6 x 6 + 5 x 4 + 4 x 1 + 3 x 6 + 2 x 7 + 1 x 6 = 144; 144/11 =13.09.
Devia ser possível recuperar o número correcto, mas não é, porque há muitas hipóteses, mesmo considerando que só um dos algarismos está errado. Por exemplo, se o primeiro algarismo for 8 e não 4 obtém-se:
8 x 8 + 7 x 2 + 6 x 6 + 5 x 4 + 4 x 1 + 3 x 6 + 2 x 7 + 1 x 6 = 176, 176/11 =16 Mas se o quarto número for 9 e não 1 obtém-se: 8 x 4 + 7 x 2 + 6 x 6+5 x 4 + 4 x 9 + 3 x 6 + 2 x 7+1 x 6= 176, 176/11 =16.
Mas o sistema permite detectar erros e corrigir erros simples, como por exemplo a troca de um algarismo por um imediatamente acima ou abaixo
Na escola:
-Crianças, amanhã quero que me tragam exemplos de construções que estejam a ser feitas próximo das vossas casas e quais as vantagens destas novas construções para nós.
- Sim professora.
No final da aula, a professora pede a todas as meninas que fiquem na sala porque quer dizer algo:
- Olhem, meninas, como o Joãozinho é muito malcriado é provável que amanhã ele diga alguma das suas asneiras. Por isso, vou pedir que, para evitarmos problemas, quando ele disser algo que nos pareça asneira, todas vocês se levantem imediatamente e saiam da sala.
Todas concordaram com o plano.
No dia seguinte, pergunta a professora:
- Fizeram a redacção que eu pedi?
Primeiro a, Anita .
- Perto da minha casa estão a construir um supermercado. Assim, a minha mãe
não necessita andar muito para ir às compras.
- Muito bem Anita !!! Sim, Raulzito:
- Perto da minha casa estão a construir uma fábrica de móveis. Assim, como o
meu pai é marceneiro ele pode trabalhar mais perto de casa.
- Excelente, obrigado Raulzito.
Nisto o Joãozinho levanta a mão. Diz a professora:
- Ai meu Deus !!! Fala, Joãozinho. O que estão a construir perto da tua casa?
- Perto da minha casa estão a construir um bordel.
Imediatamente todas as colegas do Joãozinho levantaram-se para sair da sala e ele diz:
- Calma, suas putas ... Ainda não abriu!!!