terça-feira
Parabéns A.R.C.A.S.
A.R.C.A.S.
(Associação Cultural, Recreativa e de Acção Social) , com sede em Lamas.
Para muita gente ainda um pouco desconhecida, essencialmente, para muitos que lá não vivem.
É de salientar, o trabalho desenvolvido por aquela associação.
Parabéns, pela envolvente que têm demonstrado em torno de todos o menos jovens, que hoje não se podem deslocar e eles estão lá a apoiar, a dar aquela refeição a que todos temos direito, a limpar a casa, a ajudar nas necessidades fisiológicas, a dar um carinho, a visitar aqueles que hoje estão esquecidos pelos filhos e que outrora tanto se sacrificaram por eles.
Eles estão lá....
Recordo que à uns pares de anos atrás, reacendemos esta fogueira, lutámos por trazer uma IPSS para as Duas igrejas, para a nossa Associação, apresentámos um projecto, participámos em várias reuniões com a Segurança Social em Viseu, mas...., não foi em vão.
Estava então atribuído o estatuto de IPSS, a uma Associação no Castelo de Ferreira de Aves, completamente desactivada, ainda está, daí o braço de ferro para se conseguir mais uma IPSS para a freguesia. ( só era possivel uma por freguesia)
Foi muito importante para a nossa terra, que a A R C A S, tenha ganho o projecto apresentado, junto da S. Social, por tudo o que têm feito e o que se aprezam fazer.
......não o faríamos melhor.
Também podemos dar o nosso contributo, fazendo-nos sócios, pensado no amanhã, para não ficarmos sózinhos.
PARABÉNS ARCAS
A Nossa Freguesia
A Freguesia de Ferreira de Aves situa-se mais ou menos no centro do concelho, na margem direita do Vouga, e é a freguesia geograficamente maior do concelho de Sátão, tem uma área de 69.11 km2, com 2 722 habitantes, da qual fazem parte os lugares do Castelo, Lamas, Veiga, Vila Boa, Foz, Duas Igrejas, Vila da Ribeira, Carvalhal, Casfreires, Soito, Covelo, Corujeira, Quintas de Santo António, Pereira, Aldeia Nova, Outeiros, Fraga, Madalena, Nabaínhos, Carrasqueira, Quinta da Carvalha e dista mais ou menos 10 km da sede do concelho.
Esta freguesia possui diversas actividades económicas: a agricultura, os serviços, comércio e transformação de madeira. O artesanato também se encontra nesta freguesia, onde se destacam a cestaria, latoaria, ferraria e tecelagem. É uma zona muito antiga que alguns julgam ter herdado o nome das minas de ferro, exploradas pelos romanos. Sendo uma zona com bastante floresta, também se pratica a caça, onde outrora era dominante a pastorícia.
Falar de Ferreira de Aves seria desfiar um extenso rosário de igrejas, capelas e ermidas, dispersas pelos três vales, sobre os quais assenta a paróquia. Umas, modernas, construídas no presente, como a de São José, na Vila da Ribeira Nossa Senhora da Conceição, no Carvalhal, São Pedro, na Corujeira, S. Paulo nos Outeiros, Santo António, nas Quintas do mesmo nome, e, resumindo-as todas, a ampla e moderna, a Igreja de Lamas.
Outras, antigas e cheias de tradições, como a de Nossa Senhora dos Altares, nas Duas Igrejas, a lembrar que, realmente, dois altares e duas igrejas autónomas, num dado momento se juntaram formando uma só. São Silvestre, da Pereira, São Tiago, do Covelo, o Mártir São Sebastião, de Aldeia Nova, São Matias da Serra e São Matias de Vila Boa, Santa Bárbara, do Carvalhal, Santa Maria Madalena, na Madalena, a Capela do Calvário onde, em tempos idos, terminavam as via-sacras, o Senhor da Estrada e a ermida de Santa Eufémia, todas em multi-facetado retábulo donde emergem os três templos principais: Igreja Paroquial de Santo André, Convento de Ferreira onde existem os antiquíssimos azulejos do século XVII, iguais aos da Capela de Coimbra e a do Convento da Fraga.
Também existe um Pelourinho situado no Castelo, e um cruzeiro Vermelho.
Mário Soares (zangam-se as comadres saltam as "verdades"... O que lhe terá feito o Mário???!!!!
NOTEM QUE A AUTORA É UMA DAS MAIORES BAJULADOREAS DO PARTIDO SOCIALISTA COMPLETAMENTE IRRACIONAL NA FORMA COMO POR VEZES TENTA SALVAR O COMPLETAMENTE PERDIDO.
A MINHA PERGUNTA É SÓ UMA: O QUE LHE TERÁ FEITO O MÁRIO QUE ATÉ HÁ TÃO POUCO TEMPO A SENHORA ADMIRAVA COM TANTO DESLUMBRAMENTO?
"Este é o maior fracasso da democracia portuguesa"
por Clara Ferreira Alves
Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.
A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers".
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas
internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "Contos Proibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar Jose Sócrates "o pior do guterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai.
Vai... e não volta mais.
Clara Ferreira Alves (Expresso)
NOTA : A autora não mencionou o exílio " terrível" em S.Tomé, na melhor fazenda da região e junto ao clube náutico.
Muito real para o tempo actual ( Vasco Rodrigues)
Onde pára a polícia?
Há matérias que, por recorrentes, deixaram de ser notícia.
A criminalidade, nas suas diferentes formas, é uma delas. Trata-se de um fenómeno que os portugueses, do Minho ao Algarve, já se «habituaram» a observar e a sentir, impotentes. Com alguma frustração até, face ao seu crescimento e, sobretudo, impunidade. Dos crimes e dos criminosos.
Numa altura de crise profunda, social e económica, a criminalidade tende a aumentar. Transversalmente. Os crimes que, em tempos, eram acontecimentos que se registavam nas grandes urbes, com especial incidência na zona Litoral, verificam-se hoje um pouco por todo o lado e começam a «marcar encontro» regular nas zonas do interior do País. O envelhecimento das populações e a desertificação de muitas localidades torna-as «palcos» apetecíveis para os criminosos. «Ingredientes» a que se junta a ausência das autoridades policiais. Onde pára o policiamento de proximidade tão apregoado por sucessivos governos?
Nas Duas Igrejas, aldeia habitualmente pacata, onde nada de relevante acontece, onde o tempo parece ter parado, o fenómeno criminal começa a ganhar contornos preocupantes. No curto espaço de um ano, os amigos do alheio «visitaram», por duas vezes a sede social do clube local e várias casas de habitação.
Roubaram e vandalizaram, deixando atrás de si um rasto de prejuízo.
Não obstante as diligências feitas, em tempo oportuno, junto da GNR do Sátão, a verdade é que até hoje as autoridades policiais não foram capazes — não souberam ou não puderam — de responder pronta e eficazmente às actividades criminosas registadas. O que se lamenta. Sem querermos pôr em causa a dedicação, empenho e lealdade das forças de segurança para com o povo que juraram defender, facto é que, na generalidade, os agentes de autoridade mostram-se céleres e competentes apenas numa matéria: a caça à multa.
Vai sendo tempo, neste tempo conturbado que vivemos, dos responsáveis da nossa terra se atirarem ao combate deste fenómeno global assustador. Sob pena, se o não fizeram atempadamente, serem derrotados pelos criminosos que continuarão impunes. Para nosso desespero e angústia.
Publicado no jornal (gazeta de Sátão 20,Julho,2009)
Vasco Rodrigues
sábado
DESASSOSSEGO NA ALDEIA
Numa aldeia pacata como a nossa, onde nada acontece, eis que os amigos do alheio, põem em alvoroço, a pacatez das pessoas que lá vivem.
À um ano a esta parte, a GNR da nossa vila de Sátão, honrou-nos com a sua vista por três vezes, sim visita, ou melhor, tomar conta da ocorrência, que é a única coisa para que estão habilitados, não desfazendo nas multas, que nisso são peritos, agora, investigar quem nos rouba, assalta, ou mesmo nos causa graves prejuízos, isso não faz parte da temática da nossa policia, diga-se nossa pacata GNR que nos defende, ou muitas das vezes ofende.
Voltando aos amigos do alheio, provavelmente serão sempre os mesmos artistas.
À um ano atrás, rebentaram uma janela com grades de ferro na nossa Associação, entraram durante a noite, beberam destruíram e levaram o que bem entenderam.
Meses depois, foi a caixa das esmolas da Igreja.
Já este ano, à quatro meses atrás, voltaram à pacata aldeia, visitaram a vivenda do nosso querido amigo e emigrante, Carlos Queirós, reviram tudo, puseram toda a casa de pantanas, em busca de coisas valiosas, levaram o que entenderam.
Agora, na noite de 27 de Junho, de Sábado para Domingo, há poucos dias, foi outra razia, quatro locais visitados. O clube e as duas habitações, do Elias Rodrigues e do Zé Figueiredo (em frente ao clube) e a vivenda do Zé Carlos Caiado.
Será só na nossa pacata aldeia? Não me tenho apercebido que tenha acontecido noutras localidades da freguesia.
Onde pára a policia a fim de evitar essas situações?
O que têm feito para evitar isso?
Estarão a investigar?
Perguntas sem resposta…..
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